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Viajar porque sim

Paixão por viagens, escrita e fotografia

Sex | 19.03.21

Diário de uma viagem à Islândia VII

Húsavík e um passeio de barco

 

Uma das actividades que queríamos fazer na Islândia era um passeio de barco para ver baleias. Há operadores turísticos que organizam estes passeios em vários pontos do país – incluindo Reiquiavique e Akureyri – mas aquele que está considerado como o melhor local da Europa para avistar baleias é Húsavík, uma cidade situada na baía de Skjálfandi. E foi por esta razão que passámos no mar a manhã do nosso sétimo dia de viagem.

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Dia 7

 

Às nove e pouco já estávamos a tomar o pequeno-almoço na Heimabakari, uma pastelaria que fica quase junto à estrada principal de Húsavík, muito perto do porto. O dia não se mostrava muito auspicioso, com o céu completamente tapado por nuvens cerradas e baixas, mas o termómetro do carro tinha-nos dito que estavam uns “fantásticos” 8°C, e pelo menos (ainda) não chovia.

 

Há diversas empresas que organizam passeios para ver baleias a partir de Húsavík, e depois de algumas pesquisas tínhamo-nos decidido pela North Sailing, com saídas a várias horas do dia. Já tínhamos reservado pela net os bilhetes para as 10 da manhã, mas ainda foi preciso passar pela loja da agência, que fica no porto, para os levantar e saber qual o barco em que iríamos sair. Apesar do fluxo reduzido de turistas por comparação com outros anos, a fila de passeantes já extravasava para o exterior do pavilhão de vidro com telhado irregular onde a North Sailing está instalada. Depois descemos ao cais e deram-nos uns macacões acolchoados para vestirmos por cima da roupa toda que trazíamos, e que no meu caso incluía camisolão grosso, cachecol (e o meu inseparável gorro, que nunca foi tão usado como nesta viagem) e anoraque, por isso ficámos com ar de quem tinha engordado 20 quilos de repente.

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Finalmente, embarcámos no Náttfari, um antigo barco de pesca construído em 1965 e utilizado até 1990 para capturar arenque. Abandonado numa doca de Reyðafjörður, é mais um exemplo da paixão que os islandeses parecem ter pelas velharias e por as recuperar – e que é perfeitamente compreensível, tendo em conta que a ilha está muito isolada e tem poucos recursos, o que torna tudo mais dispensioso. O Náttfari – tomou de empréstimo o nome do primeiro residente permanente da Islândia, que se instalou precisamente na baía de Skjálfandi – foi cuidadosamente reconstruído e convertido para poder acomodar até 90 passageiros, mantendo as suas características clássicas essenciais. Tem a particularidade de possuir o cesto da gávea mais alto de toda a frota da North Sailing, onde um membro da tripulação perscruta constantemente as águas à procura de indícios da presença de baleias.

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Uma mistura de correntes frias e quentes e a abundante luz diurna no Verão fazem com que as águas da costa islandesa sejam propícias à abundância de krill e peixe, e por isso um chamariz para nada menos do que 23 espécies diferentes de cetáceos. Os mais comuns em todo o país são as toninhas e as baleias-bicudas, mas também se vêem com frequência orcas e baleias-jubarte, e ocasionalmente até mesmo cachalotes e baleias-azuis.

 

A baía de Skjálfandi é particularmente profunda, e talvez por isso muito procurada pelas baleias-jubarte (também conhecidas como baleias-corcunda ou baleias-de-bossa), autênticos gigantes marinhos que podem chegar às 40 toneladas de peso e 16 metros de comprimento, e que precisam de mergulhar bastante para encontrarem comida em quantidade suficiente para se alimentarem (cerca de 2 toneladas por dia). Considerando que uma baleia-jubarte adulta tem de vir respirar à superfície a cada 7-15 minutos, só com muito azar é que não se conseguirá avistar algum destes mamíferos marinhos durante um passeio de barco a partir de Húsavík. Estas baleias têm além disso a característica de ocasionalmente darem grandes saltos para fora de água, e esta possibilidade é um motivo acrescido de interesse destes passeios. Os cientistas supõem que os saltos das baleias são usados como forma de comunicação e socialização entre elas. Uma vez que o som se propaga muito rapidamente debaixo de água, o barulho das barbatanas e da cauda ao baterem com força na superfície do oceano pode servir para enviar mensagens para outras baleias que se encontrem a uma grande distância.

 

Com o Náttfari completamente cheio, saímos finalmente do porto, enquanto a nossa guia – uma espanhola simpática que falava um inglês mais ou menos aceitável – nos explicava que as perspectivas de avistarmos baleias eram excelentes, que o tempo estava bastante bom (pelos padrões locais, certamente), que não havia grande ondulação e portanto haveria menos hipóteses de enjoarmos, e nos dava mais algumas informações práticas. Depois colocaram à nossa disposição capas de oleado para vestirmos por cima dos macacões, e mal nos afastámos da protecção do porto percebemos porquê: em mar mais aberto, o vento e a deslocação rápida do barco faziam levantar abundantes chapadas de água, a que se juntava uma humidade tão grande que quase parecia chuvinha. Fiquei a parecer um boneco da Michelin laranja-fluorescente, mas acabei por dar graças a tanta camada isoladora, que me protegeu de congelar durante as cerca de três horas que durou o passeio. Nestas latitudes e rodeados de água gelada, o frio que se sente num barco em movimento, mesmo que não vá muito depressa, é para lá de imaginável.

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O melhor indicador da proximidade de uma baleia são os jactos de água que lança para o ar quando sobe quase à superfície. Avançando pelas águas da baía, íamos passando a curta distância de bandos de gaivotas barulhentas e de puffins super fofos, muito mais ágeis no mar do que em terra, os seus volumosos bicos laranja a destacarem-se no mar cor de chumbo, desaparecendo de repente quando mergulhavam em busca de peixe. Ao fim de cerca de uma hora começou a notar-se alguma agitação. O Náttfari não era a única embarcação nas redondezas, e as lanchas rápidas dos tours privados, que apenas transportam meia dúzia de pessoas, aceleravam a toda a velocidade em direcção a um determinado ponto. Finalmente, conseguimos avistar um repuxo que parecia vapor de água e pouco depois emergiu, a umas dezenas de metros de distância, um dorso cinzento muito escuro, seguido de uma barbatana caudal. Tão depressa como tinha aparecido, a baleia desapareceu, e a guia informou-nos de que só voltaria à superfície dali a algum tempo, em local ainda desconhecido.

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Por sorte, havia mais do que uma baleia nas redondezas, e ainda tivemos oportunidade de ver mais algumas, nenhuma delas muito perto e sempre apenas durante breves segundos. Os melhores indicadores do local para onde olhar acabavam por ser as lanchas rápidas, cuja maior facilidade de manobra e velocidade as faziam colocar-se mais depressa e muito mais próximo dos locais onde havia indícios de que alguma baleia emergisse. E foi precisamente bastante perto de uma dessas lanchas que vi, de repente, uma das “estrelas” que perseguíamos dar um enorme salto para fora de água. Totalmente inesperado que foi o acontecimento, não tive hipótese de o fotografar, mas a imagem ficou bem gravada na minha memória.

 

Tal como em vários outros países (incluindo Portugal), a captura de cetáceos para consumo foi durante séculos uma fonte de alimento e rendimento para a Islândia, e legalmente continua a ser permitida. Em termos práticos, a única espécie capturada nestas águas em anos recentes foi a baleia-bicuda (que em boa verdade é mais parecida com um golfinho do que com uma baleia), presente nas costas islandesas em grande quantidade e cuja caça é vista pelos países nórdicos como uma forma de controlo da sua população. No entanto, a pressão da opinião pública e o decréscimo no consumo deste tipo de carne conduziram àquilo que se prevê já ser o fim da caça à baleia na Islândia. Em 2019 e 2020 não foi capturado nenhum animal destas espécies, e as duas maiores empresas islandesas que se dedicavam a esta actividade já vieram a público dizer que iriam abandoná-la. Nos últimos anos, a maioria destas capturas destinavam-se a ser exportadas para o Japão, o maior consumidor mundial de carne de baleia. Mas a apetência por esta carne também diminuiu drasticamente neste país, que se viu a braços com um excesso de produção e actualmente restringe a área de captura de cetáceos às suas próprias águas territoriais. Com o simultâneo incremento das receitas geradas pelos passeios turísticos para observação de baleias, a Islândia já percebeu que esta fonte de rendimento mais recente lhe traz maiores vantagens.

 

Quando encetámos o percurso de regresso ao porto, a tripulação serviu-nos bolos de canela e chocolate quente, que o meu estômago agradeceu. Por esta altura já tinha a cara e as mãos tão frias que mal as sentia, apesar de as manter quase sempre resguardadas dentro do fato. O tempo estava a piorar e íamos contra o vento, por isso o barco balançava mais e algumas pessoas começaram a enjoar. Pela minha parte, fiquei-me apenas por uma ligeira má-disposição, que vento gelado na cara até ajudava a diminuir e que passou assim que pus pé em terra. Gosto imenso de passeios de barco, mas estar várias horas ao frio torna-se um bocado penoso. No geral, o passeio não foi muito compensador; se voltasse a fazê-lo talvez optasse por uma lancha rápida, apesar de ser bastante mais caro. Ainda assim, foi mais uma experiência nova, e só por isso já valeu a pena.

 

Húsavík significa “baía das casas”, e crê-se que o nome da cidade tenha a ver com a história do colono Náttfari, o tal que deu nome ao barco em que fizemos o passeio. Por volta do ano 860, antes de os primeiros colonos noruegueses se terem instalado na ilha, um viking sueco de seu nome Garðar Svavarsson viu o seu barco ser arrastado por uma tempestade para uma costa desconhecida. Percorrendo essa costa, percebeu que se tratava de uma ilha, a que deu mais tarde o nome de Garðarshólmi (literalmente, a ilha de Garðar). Instalou-se na baía de Skjálfandi para passar o Inverno, supõe-se que no local onde hoje se ergue Húsavík. Náttfari era um dos membros da sua tripulação, mas não se sabe exactamente se era também Viking ou apenas um escravo. Quando Garðar decidiu regressar à sua terra, Náttfari conseguiu escapar-se, acompanhado por dois escravos, e permaneceu na ilha, instalando-se do outro lado da baía e depois mais para o interior. Não há registo do que foi a sua vida depois disso, mas terá sido o primeiro residente permanente da ilha, embora este “título” seja oficialmente atribuído a Ingólfur Arnarson, o norueguês que fundou Reiquiavique em 874 d.C. Em 1974 celebraram-se os 1100 anos de povoamento da Islândia, mas quatro anos antes a população de Húsavík organizou as suas próprias celebrações em honra dos verdadeiros primeiros colonos do país, Náttfari e os seus dois companheiros.

 

Húsavík tem menos de três mil habitantes e as suas maiores fontes de rendimento são a pesca e sobretudo o turismo, embora também exista alguma pequena indústria. É uma cidade agradável e com um ambiente harmonioso, sobretudo por ser muito mais arborizada do que as suas congéneres, pelos barcos tradicionais recuperados que enchem o porto, e pela sua igreja, que parece directamente saída de um conto dos irmãos Grimm.

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Rögnvaldur Ólafsson, o arquitecto que a concebeu em 1907, inspirou-se de facto nos chalés dos Alpes suíços para criar um edifício primoroso, diferente pelas referências que o inspiraram, em que se nota muito cuidado no desenho e na execução mas que não deixa de ser simples, e que passaria perfeitamente por uma casa de habitação se não tivesse a torre tradicional dos edifícios religiosos ocidentais. Construída em madeira e pintada de branco, é atravessada por frisos de cor grená, que também contornam as suas muitas janelas, as portas e os beirais. Os telhados, pintados num tom verde profundo, são irregulares, desdobrando-se em várias águas de tamanhos variados, com um pináculo muito íngreme e pontiagudo. É o orgulho da cidade, o que compreendo bem por ser realmente um edifício digno de admiração e carinho, e para mim é a igreja mais bonita de toda a Islândia.

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Provavelmente devido à abundância de turismo, em Húsavík não faltam restaurantes bem cotados, razão pela qual decidimos que seria aqui que iríamos experimentar uma refeição mais tradicional. Talvez por ser sábado e apesar de serem apenas sete da tarde – bastante cedo pelos nossos padrões, mas pelos vistos não pelos islandeses – não foi fácil arranjar lugar para comer. Tentámos o Naustið, mas estava completamente cheio e teríamos de esperar mais de uma hora, pelo que desistimos. No Salka tivemos mais sorte, esperámos apenas uns 10 ou 15 minutos até nos encaminharem para uma mesa no piso superior, simpaticamente colocada ao pé de uma janela. O restaurante fica num edifício histórico, construído em 1883, que foi em tempos a primeira cooperativa da Islândia, mas o ambiente é muito descontraído e o serviço foi bastante rápido. O atendimento é feito por rapazes e raparigas com ar de universitários a fazerem uns biscates durante as férias, mas simpáticos e profissionais e, como em qualquer outra cidade turística da Europa, os clientes são um misto de estrangeiros e islandeses, aos pares ou em pequenos grupos. A animação habitual de um sábado à noite.

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O menu do Salka é muito variado, e vai desde pizzas a hambúrgueres vegetarianos e sanduíches, passando por pratos de peixe ou carne mais típicos, sopas e marisco. Como já expliquei no post Coleccionar paisagens surreais na Islândia, a comida tradicional islandesa não é a melhor do mundo – entre os pratos mais genuinamente islandeses encontramos, por exemplo, cabeça de carneiro cozida e tubarão fermentado (ou seja, podre!) – e por isso optámos por escolhas seguras: sopa de marisco e borrego estufado acompanhado por uma espécie de empadão de batata. A sobremesa foi um doce óptimo tipo suspiro, com gelado e molho de fruta. Estava tudo muito saboroso e foi uma bela refeição, embora obviamente bastante cara pelos nossos padrões.

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Uma das coisas que descobri neste jantar foi que na Islândia não consomem água sem gás engarrafada (embora haja à venda nos supermercados, mas só os turistas é que compram). A razão é simples: a água canalizada na Islândia é tão pura que nem precisa de ser tratada, e por isso a água que sai da torneira é igual a qualquer água que seja vendida em garrafas.

 

Húsavík tem dois museus e umas belas piscinas geotermais, mas depois de jantar não há actividade melhor do que um passeio a pé. Praticamente ignorado pelos guias de viagem e meio escondido nas ruas secundárias, encontrámos o melhor segredo da cidade: o Skrúðgarður, um parque ajardinado absolutamente adorável.

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O Skrúðgarður foi criado em 1975 por iniciativa de uma associação feminina local, e ao longo das margens do ribeiro Búðara foram plantadas 391 árvores, tanto de espécies indígenas como exóticas. O parque foi enriquecido ao longo dos anos com áreas arrelvadas, arbustos e maciços floridos, bancos para descansar e locais de piquenique. O ribeiro está represado e uma das suas extremidades forma um lago elíptico onde vagueiam famílias de patos.

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Um dos acessos ao parque faz-se pela Ásgarðsvegur, passando por uma ponte de madeira pintada de vermelho-ferrugem, que me faz lembrar vagamente as pontes dos jardins japoneses. Neste local o ribeiro é mais estreito, e corre rebelde e cheio de genica. A Ásgarðsvegur é uma rua com casas grandes, de aspecto próspero e bem conservadas, cujos jardins traseiros compõem a margem norte do Búðara. Será certamente a zona nobre da cidade.

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Do lado do acesso principal há outra ponte, esta em metal, sobre a zona mais ampla do lago. Na avenida do lado sul há algumas casas de madeira centenárias com características particulares, pintadas em cores que chamam a atenção. Todo o parque e o seu entorno têm um encanto especial e este passeio a pé, apesar de curto porque entretanto começou a chuviscar, foi um dos melhores momentos do dia e fez com que eu ficasse (ainda mais) rendida à pequena cidade de Húsavík.

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E por fim, uma curiosidade engraçada (e uma coincidência). Foi lançado em Junho de 2020 na Netflix um filme americano com o título “Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars”, uma comédia cujo enredo gira à volta de um casal de cantores pop islandeses que sonham vencer o festival da Eurovisão. O filme tem actores bem conhecidos e a intenção era que chegasse às salas de cinema por alturas da transmissão do referido festival, mas o evento acabou por ser cancelado devido à pandemia e a alternativa foi o lançamento através da mega conhecida plataforma de filmes e séries em streaming. Sucede que parte das cenas daquele filme foram rodadas precisamente em Húsavík e arredores, o que aumentou de imediato o interesse pela cidade em termos turísticos. A partir da altura em que o filme foi divulgado, o website do turismo local, Visit Húsavík, teve um aumento de 400% no número de visitantes diários. A comunidade e as entidades oficiais têm desde então tentado capitalizar esta atenção acrescida: já existem passeios turísticos organizados para visitar os locais de rodagem do filme, e está em curso uma campanha de crowdfunding para criar um museu dedicado à Eurovisão, entre outros planos mais ou menos ambiciosos (como sejam fazer de Húsavík a “capital da Eurovisão”). Para aumentar todo este entusiasmo, soube-se há dias que na lista de nomeados aos Óscares de 2021 está incluída uma das canções do filme, que se chama precisamente “Húsavík – My Home Town”. É definitivamente a “cereja no topo do bolo” para esta cidade, pequena em tamanho, mas enorme em encantos e em motivos para ser visitada.

 

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O roteiro e várias informações práticas sobre a Islândia estão aqui: Coleccionar paisagens surreais na Islândia

 

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